segunda-feira, 29 de abril de 2013

6° ano "A cor na Arte"

As Cores
A cor é importante para que possamos expressar nossas ideias e sentimentos para outras pessoas, utilizando linguagens artísticas (pintura, desenho, gravura, teatro). É um elemento que tem significados diferentes para diferentes culturas e sua análise possibilita conhecer mais sobre suas possibilidades.
As cores fazem parte de nossa vida, e não podemos nem imaginar o mundo real sem elas.
A cor é um fenômeno físico gerado pela luz. Isaac Newton explicou que a luz do sol, embora pareça transparente ou branca, quando atravessa um prisma (poliedro em que duas faces são polígonos paralelos e côngruos e as outras são paralelogramos) de vidro se decompõe em sete cores: o espectro solar. É o mesmo que acontece quando observamos um arco-íris.
O efeito contrário é obtido quando observamos um círculo de sete cores girando rapidamente: as cores desaparecem e surge o branco.
Quando a luz atinge um objeto, uma parte dos raios luminosos é absorvida pelo objeto e se transforma em calor, enquanto a outra parte é refletida e atinge a nossa visão que a recebe em forma de cor. Ou seja, o que percebemos como cor é uma forma de reflexo.
O que parece amarelo é o que reflete só raios amarelos.
Já o preto absorve todos os raios e não reflete nenhum, o que faz com que um objeto preto exposto ao sol absorva muito mais calor que um objeto branco ou de cor clara. É por isso que nos dias de verão devemos usar roupas claras: elas absorvem poucos raios e conservam pouco calor.
E como surge o arco-íris? O arco-íris resulta da decomposição da luz branca (tal como acontece com o prisma triangular). quando a luz atravessa as gotículas da chuva surgem as sete cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.


Cores Primárias: São as cores puras: amarelo, azul e vermelho.
Cores Secundárias: Obtidas a partir da mistura das primárias duas a duas: Laranja (amarelo+vermelho), roxo (azul+vermelho) e verde (azul+ amarelo).
Cores terciárias:  São as cores obtidas da mistura de uma cor primária com uma secundária. Essa mistura só pode ocorrer quando na cor secundária existe a primária que será adicionada. Ficando assim:
Azul arroxeado
Azul esverdeado
Vermelho alaranjado
Vermelho arroxeado
Amarelo esverdeado

Amarelo alaranjado.



















Mondrian inspira artistas na moda, na publicidade, no designer e na arquitetura...







O artista plástico Aldemir Martins nasceu em Ingazeiras, no Vale do Cariri, Ceará em 8 de novembro de 1922. A sua vasta obra, importantíssima para o panorama das artes plásticas no Brasil, pela qualidade técnica e por interpretar o “ser” brasileiro, carrega a marca da paisagem e do homem do nordeste.
 
O artista participou de diversas exposições, no país e no exterior, revelando produção artística intensa e fecunda. Sua técnica passeia por várias formas de expressão, compreendendo a pintura, gravura, desenho, cerâmica e escultura em diferentes suportes. Aldemir Martins não recusa a inovação e não limita sua obra, surpreendendo pela constante experimentação: o artista trabalhou com os mais diferentes tipos de superfície, de pequenas madeiras para caixas de charuto, papéis de carta, cartões, telas de linho, de juta e tecidos variados - algumas vezes sem preparação da base de tela - até fôrmas de pizza, sem contudo perder o forte registro que faz reconhecer a sua obra ao primeiro contato do olhar.
Seus traços fortes e tons vibrantes imprimem vitalidade e força tais à sua produção que a fazem inconfundível e, mais do que isso, significativa para um povo que se percebe em suas pinturas e desenhos, sempre de forma a reelaborar suas representações. Aldemir Martins pode ser definido como um artista brasileiro por excelência. A natureza e a gente do Brasil são seus temas mais presentes, pintados e compreendidos através da intuição e da memória afetiva. Nos desenhos de cangaceiros, nos seus peixes, galos, cavalos, nas paisagens, frutas e até na sua série de gatos, transparece uma brasilidade sem culpa que extrapola o eixo temático e alcança as cores, as luzes, os traços e telas de uma cultura.
Por isso mesmo, Aldemir é sem dúvida um dos artistas mais conhecidos e mais próximos do seu povo, transitando entre o meio artístico e o leigo e quebrando barreiras que não podem mesmo limitar um artista que é a própria expressão de uma coletividade.
Falece em 05 de Fevereiro de 2006, aos 83 anos, no Hospital São Luís em São Paulo.






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