segunda-feira, 23 de setembro de 2013
8a série Texto Resumo da Arte Brasileira - Período Colonial até Arte Moderna (primeira metade do sec XX)
Arte Brasileira Arte colonial brasileira é o termo pelo qual se categoriza toda a obra artística produzida no Brasil, durante o período em que o país permaneceu como colônia de Portugal. De modo geral é aquela produzida entre os século XVI e XVII, com destaque para a Arquitetura e decoração de interiores. Após a chegada dos europeus e a sua consequente ocupação do litoral, iniciou-se a construção das primeiras vilas, como por exemplo São Vicente, no litoral paulista. Atualmente, as cidades de Olinda e Iraguassu (PE), Parati (RJ), Laguna (SC), cidade de Goiás (GO), Cachoeira e São Sebastião (SP) e outras no interior de Minas Gerais ainda conservam as construções desse período. A arquitetura era bastante simples, sempre com estruturas retangulares e cobertura de palha sustentada por estruturas de madeira roliça inclinada. Essas construções eram conhecidas por tejupares, palavra que vem do tupi-guarani (tejy = gente e upad = lugar). Com o tempo os tejupares melhoram e passam os colonizadores a construir casas de taipa. As primeiras cidades construídas pelos portugueses não possuíam um planejamento urbano definido, tendo casas construídas muito próximas das outras. Os materiais empregados variavam de acordo com a localização: no litoral utilizava-se pedra e cal; no interior, barro batido, madeira e barro ou pedra. Alguns artistas dedicaram-se a retratar as cenas das fazendas e engenhos, especialmente Fran Post (século XVII), Debret (século XIX) e, já no século XX, Cícero Dias e Vicente do Rego Monteiro. A arte religiosa assume grande expressividade nesse período. Com o intuito de catequizar os índios, e manter os preceitos da igreja católica, os portugueses construíram várias igrejas replicando àquelas que existiam em Portugal. A arquitetura religiosa foi introduzida no Brasil pelo irmão jesuíta Francisco Dias. As pinturas e esculturas desse período eram feitas por padres e jesuítas, seguindo o estilo Maneirista. A partir do século XVII começou-se a utilizar o estilo que ficaria mais associado ao tipo de arte empregado na decoração de igrejas de todo Brasil colonial, o estilo Barroco. O Barroco e o Rococó (séculos XVI ao XIX) Período que se destaca as esculturas e decoração de igrejas com características religiosas. Destacam-se neste período os seguintes artistas: frei Agostinho da Piedade, Agostinho de Jesus, Domingos da Conceição da Silva e frei Agostinho do Pilar. No auge do século do ouro, as igrejas são decoradas para mostrar o poder da Igreja. A utilização de curvas e espirais prevalecem nas obras deste período. Os artistas utilizam muito matérias-primas típicas do Brasil, tais como: pedra-sabão e madeira. O artista que mais se destacou nesta época foi Aleijadinho. O Neoclassicismo (século XIX) D. João VI ao chegar ao Brasil em 1808 efetuou mudanças no cenário cultural da colônia. Em 1816, trouxe para o Brasil, pintores e escultores comprometidos com o ideal do neoclassicismo. Destacavam-se na Missão Artística Francesa: Nicolas-Antoine Taunay, Félix-Émile Taunay, Jean-Baptiste Debret, Auguste Taunay e Le Breton (chefe da missão). Estes artistas buscaram retratar o cotidiano da colônia de uma forma romântica, idealizando a figura do índio e ressaltando o nacionalismo e as paisagens naturais. O Ecletismo nas artes plásticas (1870 a 1922) Período marcado pela fusão de estilos artísticos europeus como, por exemplo, o impressionismo, o simbolismo, o naturalismo e o romantismo. Fazem parte desta época: Eliseu Visconti, Almeida Júnior e Hélios Seelinger. O expressionismo (início do século XX) Dois artistas expressionistas se destacam neste período: Lasar Segall e Anita Malfatti. O primeiro, ao realizar sua primeira exposição em São Paulo, mostra sua pintura cheia de cores tropicais e repleta de cenas da realidade do Brasil. Anita Malfatti choca a sociedade tradicional com suas obras expressionistas como, por exemplo, O homem Amarelo e O Japonês. Arte Moderna : modernismo na 1ª metade do século XX O marco desta época foi a Semana de Arte Moderna realizada em São Paulo, em fevereiro de 1922. Nesta semana, vários artistas comprometidos em mudar a cara da arte nacional se apresentaram e chocaram a sociedade. Quebraram com os padrões europeus e buscaram valorizar a identidade nacional e uma arte, cujo cenário de fundo, eram as paisagens brasileiras e o povo brasileiro. Inovaram e romperam com o tradicional. O modernismo preocupou-se muito a parte social do Brasil. Destacam-se como artistas modernistas: Di Cavalcanti, Vicente do Rêgo, Anita Malfatti, Lasar Segall, Tarsilla do Amaral e Ismael Nery. Para valorizar a arte modernista, embora reúnam obras de vários períodos, dois museus são criados nesta época: o MASP ( Museu de Arte Moderna de São Paulo), criado pelo empresário Assis Chateaubriand e o MAM-RJ ( Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro).
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