segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

6 ano- conteúdo para recuperação

Teoria das cores

A cor é importante para que possamos expressar nossas ideias e sentimentos para outras pessoas, utilizando linguagens artísticas (pintura, desenho, gravura, teatro). É um elemento que tem significados diferentes para diferentes culturas e sua análise possibilita conhecer mais sobre suas possibilidades.
As cores fazem parte de nossa vida, e não podemos nem imaginar o mundo real sem elas.
A cor é um fenômeno físico gerado pela luz. Isaac Newton explicou que a luz do sol, embora pareça transparente ou branca, quando atravessa um prisma (poliedro em que duas faces são polígonos paralelos e côngruos e as outras são paralelogramos) de vidro se decompõe em sete cores: o espectro solar. É o mesmo que acontece quando observamos um arco-íris.
O efeito contrário é obtido quando observamos um círculo de sete cores girando rapidamente: as cores desaparecem e surge o branco.
Quando a luz atinge um objeto, uma parte dos raios luminosos é absorvida pelo objeto e se transforma em calor, enquanto a outra parte é refletida e atinge a nossa visão que a recebe em forma de cor. Ou seja, o que percebemos como cor é uma forma de reflexo.
O que parece amarelo é o que reflete só raios amarelos.
Já o preto absorve todos os raios e não reflete nenhum, o que faz com que um objeto preto exposto ao sol absorva muito mais calor que um objeto branco ou de cor clara. É por isso que nos dias de verão devemos usar roupas claras: elas absorvem poucos raios e conservam pouco calor.
E como surge o arco-íris? O arco-íris resulta da decomposição da luz branca (tal como acontece com o prisma triangular). quando a luz atravessa as gotículas da chuva surgem as sete cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.


Cores Primárias: São as cores puras: amarelo, azul e vermelho.
Cores Secundárias: Obtidas a partir da mistura das primárias duas a duas: Laranja (amarelo+vermelho), roxo (azul+vermelho) e verde (azul+ amarelo).
Cores terciárias:  São as cores obtidas da mistura de uma cor primária com uma secundária. Essa mistura só pode ocorrer quando na cor secundária existe a primária que será adicionada. Ficando assim:
Azul arroxeado
Azul esverdeado
Vermelho alaranjado
Vermelho arroxeado
Amarelo esverdeado
Amarelo alaranjado.


PONTO
Um ponto numa página em branco parece pouco, mas é muito diferenciador de uma página em branco. A utilização do ponto como marca gráfica é infinita.
É o sinal gráfico mínimo e elementar. Caracteriza-se por uma localização em um espaço.
Quando os pontos são multiplicados, seu poder de expressão e de comunicação amplia-se. Disposição, distanciamento, quantidade e cor também influem no efeito dos pontos sobre a superfície. Eles podem criar idéias, comunicar sensações, dar idéia de movimento, ritmo, luz, sombra, volume, atmosfera. Quando colocados em fila, por exemplo, criam a idéia de linha.

LINHA
A linha é uma marca contínua ou com aparência de contínua. Quando é traçada com a ajuda de qualquer instrumento sobre uma superfície, chama-se linha gráfica e é o sinal mais versátil, pois pode sugerir movimento e ritmo, comunicar sentimentos e sensações.
Os artistas plásticos exploram as possibilidades expressivas das linhas, principalmente pela maneira como realizam o contorno das figuras, transmitindo dinamismo, velocidade, ímpeto, harmonia, musicalidade, violência, agressividade, medo, dor...
As linhas definem figuras e formas. As figuras que têm dois lados idênticos são chamadas de simétricas.

PONTILHISMO
Pontilhismo é a técnica onde pequenas manchas ou pontos de cor são colocados lado a lado de maneira diversificada, levando à percepção de 
novas cores e sobras pelo observador. 
Nos lugares mais escuros das telas pontos pretos são maiores e estão em próximos. Já nos lugares mais claros, são menores e distantes. 
No pontilhismo, os artistas não utilizavam nenhuma linha para 
compor as cenas, apenas pontos. 
Muitas vezes só olhando bem de perto é que conseguimos perceber a estrutura de pontos. Para apreciar a obra como um todo, porém, 
precisamos nos afastar e olhá-la a certa distância. 
Muitos artistas usavam e ainda usam o ponto como elemento de base para sua criação. 
O sistema utilizado para a impressão das imagens de outdoor, que se chama offset, também se vale dessa técnica. 
O criador do pontilhismo foi o francês Georges Seurat. 

SUPERFÍCIE E TEXTURA
Ao desenhar ou pintar colocamos nossas marcas sobre uma superfície: papel, tela, cartolina, tecido, madeira, parede...
Quando observamos atentamente uma superfície, percebemos que suas características podem ser diferentes da impressão que nos deu à primeira vista. Uma superfície aparentemente lisa pode se mostrar, vista por meio de uma lente, com outra personalidade: enrugada, esponjosa, crespada, aveludada, acetinada, felpuda, granulada, ondulada. Esses aspectos da trama e do entrelaçamento das fibras que constituem a superfície são chamados de textura.
 A combinação de texturas diferentes num desenho ou pintura produz efeitos interessantes e surpreendentes.

PRÉ HISTÓRIA

Na Pré-História, o ser humano com traçados simples ao desenhar, pintar ou esculpir foi capaz de registrar acontecimentos de sua época fornecendo importantes informações sobre seu tipo de vida.
Para fazer pinturas nas paredes das cavernas (pinturas rupestres), ele utilizava os dedos e talvez pincéis simples improvisados, como tocos de madeira ou mesmo folhagens. Também produziu suas próprias tintas. Carvão, sementes, folhas vegetais, sangue e gorduras de animais eram as matérias-primas dessas tintas primitivas.
A figura humana aparece tanto em cenas do cotidiano da Pré-História como em suas cerimônias. A dança, os rituais e a caça são as ações humanas mais representadas nas pinturas rupestres.


A ARTE NO EGITO
Aproximadamente 3.000 a. C., nas margens do Rio Nilo

As artes no Egito Antigo estavam muito relacionadas com a vida religiosa. A maioria das estátuas, pinturas, monumentos e obras arquitetônicas estavam ligados, direta ou indiretamente, aos temas religiosos.

Pintura Egípcia
Grande parte das pinturas eram feitas nas paredes das pirâmides. Estas obras retratavam a vida dos faraós, as ações dos deuses, a vida após a morte entre outros temas da vida religiosa. Estes desenhos eram feitos seguindo a lei da frontalidade: representação de pessoas com o tronco de frente, os pés, a cabeça e as pernas ficavam de perfil. Portanto, não era uma arte naturalista. Os egípcios não trabalhavam com a técnica da perspectiva (imagens tridimensionais). Os desenhos eram acompanhados de textos, feitos em escrita hieroglífica (as palavras e expressões eram representadas por desenhos).
As tintas eram obtidas na natureza (pó de minérios, substâncias orgânicas, etc).

Escultura Egípcia
Nas tumbas de diversos faraós foram encontradas diversas esculturas de ouro. Os artistas egípcios conheciam muito bem as técnicas de trabalho artístico em ouro. Faziam estatuetas representando deuses e deusas da religião politeísta egípcia. O ouro também era utilizado para fazer máscaras mortuárias que serviam de proteção para o rosto da múmia.

Arquitetura Egípcia
Os egípcios desenvolveram vários conhecimentos matemáticos. Com isso, conseguiram erguer obras que sobrevivem até os dias de hoje. Templos, palácios e pirâmides foram construídos em homenagem aos deuses e aos faraós. Eram grandiosos e imponentes, pois deviam mostrar todo poder do faraó. Eram construídos com blocos de pedra, utilizando-se mão-de-obra escrava para o trabalho pesado. As mais altas pirâmides construídas nesta época foram a de Senuseret III (78 metros) e a de Amenemhat III (75 metros).

ARTE GREGA
Os gregos antigos se destacaram muito no mundo das artes. As esculturas, pinturas e obras de arquitetura impressionam, até os dias de hoje, pela beleza e perfeição.
Os artistas gregos buscavam representar, através das artes, cenas do cotidiano grego, acontecimentos históricos e, principalmente, temas religiosos e mitológicos. As grandes obras de arquitetura como os templos, por exemplo, eram erguidos em homenagem aos deuses gregos.

Arquitetura Grega
Um dos templos gregos mais conhecidos é a Acrópole de Atenas, que foi construído no ponto mais alto da cidade, entre os anos de 447 a 438 a.C. Além das funções religiosas, o templo era utilizado também como ponto de observação militar. As colunas deste templo seguiram o estilo arquitetônico dórico (veja abaixo).
A arquitetura grega antiga pode ser dividida em três estilos:
1 – Coríntio -  pouco utilizado pelos arquitetos gregos, caracterizava-se pelo excesso de detalhes. Os capitéis das colunas eram, geralmente, decorados com folhas.
2 – Dórico - estilo com poucos detalhes, transmitindo uma sensação de firmeza.
3 – Jônico - este estilo transmitia leveza, em função dos desenhos apresentados, principalmente nas colunas das construções. Outra característica deste estilo era o uso de base circular.

Exemplos de construções da Grécia Antiga:
- Estátua de Zeus em Olímpia
- Parneton de Atenas
- Colosso de Rodes
- Tempo de Ártemis em Éfeso
- Farol de Alexandria

Pintura Grega
A pintura grega também foi muito importante nas artes da Grécia Antiga. Os pintores gregos representavam cenas cotidianas, batalhas, religião, mitologias e outros aspectos da cultura grega. Os vasos, geralmente de cor preta, eram muito utilizados neste tipo de representação artística. Estes artistas também pintavam em paredes, principalmente de templos e palácios.

Escultura Grega
As esculturas gregas transmitem uma forte noção de realismo, pois os escultores gregos buscavam aproximar suas obras ao máximo do real, utilizando recursos e detalhes. Nervos, músculos, veias, expressões e sentimentos são observados nas esculturas. A temática mais usada foi a religiosa, principalmente, representações de deuses e deusas. Cenas do cotidiano, mitos e atividades esportivas (principalmente relacionadas às Olimpíadas) também foram abordadas pelos escultores gregos.

Revisão:

1- Diga quais são as cores primárias e secundárias.
2 - Quais são e como se formam as cores terciárias
3- O que é um ponto?
4 - Quando colocamos os pontos em sequencia o  que acontece?
5- O que é pontilhismo? Quem criou esta técnica?
6 - Quais materiais os homens pré históricos usavam pra desenhar?
7- Complete a frase “Grande parte das pinturas no Egito antigo eram feitas nas.............................................Estas obras retratavam a vida dos ..............., as ações dos deuses, a vida após a morte entre outros temas da vida .......................
8- Explique o que é a "Lei da Frontalidade" seguida pelos egípcios para retratar os humanos.
9- Quais são os três estilos de colunas utilizados nas construções gregas?
10- Os gregos eram excelentes escultores. Qual a característica mais forte da escultura grega?




sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

7o ano - conteúdo para recuperação

CORES
A cor é importante para que possamos expressar nossas ideias e sentimentos para outras pessoas, utilizando linguagens artísticas (pintura, desenho, gravura, teatro). É um elemento que tem significados diferentes para diferentes culturas e sua análise possibilita conhecer mais sobre suas possibilidades
Embora os efeitos estéticos alcançados pelo preto e branco sejam muito apreciados, as cores fazem parte de nossa vida, e não podemos nem imaginar o mundo real sem elas.
As cores exercem determinado efeito sobre as pessoas e ajudam a compor e definir nossa personalidade.
As cores podem ter influência psicológica sobre o ser humano, algumas estimulam, outras tranqüilizam, pois são captadas pela visão e transmitidas para o cérebro e consequentemente refletem impulsos e reações para o corpo. Elas têm uma função simbólica muito importante no nosso dia a dia. Quando associada a uma ideia, numa determinada circunstancia, a cor funciona como um símbolo. Na nossa cultura, temos vários exemplos muito conhecidos:
O preto está associado ao mistério.
O branco remete a paz, sinceridade, pureza, verdade, inocência, calma.
O verde simboliza esperança, calma, juventude.
O vermelho ativa e estimula, significa elegância, paixão, liderança. E assim por diante.
Chamamos de cores quentes aquelas em que prevalecem os tons de vermelho, amarelo e laranja, e de cores frias aquelas em que prevalecem os tons de azuis, roxos e verdes.
A cor é um fenômeno físico gerado pela luz. Isaac Newton explicou que a luz do sol, embora pareça transparente ou branca, quando atravessa um prisma (poliedro em que duas faces são polígonos paralelos e côngruos e as outras são paralelogramos) de vidro se decompõe em sete cores: o espectro solar. É o mesmo que acontece quando observamos um arco-íris.
Quando a luz atinge um objeto, uma parte dos raios luminosos é absorvida pelo objeto e se transforma em calor, enquanto a outra parte é refletida e atinge a nossa visão que a recebe em forma de cor. Ou seja, o que percebemos como cor é uma forma de reflexo.
O que parece amarelo é o que reflete só raios amarelos.
Já o preto absorve todos os raios e não reflete nenhum, o que faz com que um objeto preto exposto ao sol absorva muito mais calor que um objeto branco ou de cor clara. É por isso que nos dias de verão devemos usar roupas claras: elas absorvem poucos raios e conservam pouco calor.
As cores se organizam de acordo com sua relação com três cores principais, chamadas de primárias. Da mistura das cores três cores primárias – amarelo, vermelho e azul – duas a duas surgem as chamadas secundárias – laranja, verde e violeta. Entre si elas se complementam por oposição. Cada uma das cores primárias tem sua cor complementar. Sendo assim:
Amarelo e violeta
Laranja e azul
Verde e vermelho
As complementares são cores que se atraem e se valorizam mutuamente, modificando a percepção que temos delas. Por isso, quando colocadas lado a lado, alcançam efeitos de luminosidade máxima. Quando misturada produzem o cinza neutro.
As CORES TERCIÁRIAS são obtidas da mistura de uma cor primária com uma cor secundária. Essa mistura só pode ocorrer quando na cor secundária existe a cor primária que será adicionada, ficando assim:
Azul arroxeado
Azul esverdeado
Vermelho alaranjado
Vermelho arroxeado
Amarelo esverdeado
Amarelo alaranjado

MONOCROMIA é o uso de uma única cor e seus vários tons.
POLICROMIA é a utilização de várias cores e tons em um mesmo trabalho.

CORES NEUTRAS podem ser consideradas o preto, branco e a mistura deles, os cinzas.

O DESENHO DO CORPO HUMANO

Desde a pré-história o desenho da figura humana sempre foi motivo de grande fascínio.
 No entanto, quando somos colocados diante do desafio de desenhar uma pessoa, geralmente nos recusamos a enfrenta-lo porque julgamos a tarefa muito difícil.
Realmente, não é das tarefas mais simples, mas não é tão inacessível assim, pois todos nós podemos desenhar uma figura humana.

Modelo-vivo

Uma das maneiras de estudar o corpo humano para produzir desenhos são os exercícios com modelo-vivo, em que uma pessoa coloca-se em um local visível pelo artista ou grupo de estudantes de arte para ser desenhada, permanecendo imóvel durante certo tempo. Se o objetivo é capturar todos os detalhes da figura, o tempo deve ser maior, se a intenção é registrar esboços de posições e movimentos, as poses são mais rápidas.
Antigamente, como não existia fotografia, quando alguém queria um retrato, devia posar como modelo para um artista. Muitos pintores e desenhistas famosos utilizam modelos-vivos para compor suas obras. Diversas vezes esses modelos posam nus, para que pormenores como as dobras da pele e as marcações musculares não fiquem escondidos por baixo dos tecidos.

Contornos e volumes

O corpo humano é uma figura tão Ímpar que apenas a indicação de seu contorno já possibilita sua identificação.
 Contorno é a linha que mostra os limites do corpo. Pode ser chamado também de silhueta. O volume e o espaço ocupado pelo corpo correspondem à massa muscular.
Muitos artistas usam tanto o contorno e a silhueta quanto o volume do corpo humano para criar obras inusitadas. É o caso do artista italiano Maurizìo Savini, que usa goma de mascar para criar esculturas que retratam o corpo humano.

Proporções do corpo humano

O estudo das proporções feito por Leonardo da Vinci é muito importante para a representação do corpo humano: ele estabelece relações entre as medidas de cada uma de suas partes.
Seguindo suas orientações, é possível desenhar uma pessoa sem deixá-la com braços muito compridos, com pernas muito curtas, ou com a cabeça muito grande. Na teoria de Da Vinci, O tamanho do corpo depende do tamanho da cabeça: 

 · Em um adulto, O corpo poderá medir entre 7, 5 e 8 cabeças;

 · Se for uma criança, a proporção é diferente;

 · Nos bebês recém-nascidos, por exemplo, o corpo mede duas cabeças. Por isso a cabeça deles parece tão grande.

Mas é preciso considerar que, em sua teoria, Da Vinci adotou uma figura idealizada de "homem". Na realidade, as medidas não são tão rígidas. Elas dependem não só da idade e do sexo, mas também da etnia e das características familiares da pessoa. Além disso, há variações individuais dentro de um mesmo grupo, porque cada ser humano é único.  As regras de proporção só devem ser usadas, portanto, como referência inicial.

A ARTE NA IDADE MEDIA

O que chamamos de Idade Média é o período compreendido entre a deposição do último soberano do Império Romano do Ocidente, Rômulo Augústulo (476, século V), até a conquista da cidade de Constantinopla, pelos turcos (1453, século XV), pondo fim ao Império Bizantino.
Esse período, pelas inúmeras invasões territoriais, frequentes guerras e ampla intervenção da Igreja ficou conhecido pelos renascentistas, no século XVI, como a “Idade das Trevas”, a “Idade da Fé” ou a “Espessa noite gótica”.
Durante a Idade Média (sec V a sec XV) a arte europeia foi marcada por uma grande influência da Igreja Católica, tendo a religião como temática principal. A arte medieval pode ser basicamente dividida em quatro tipos:  paleocristã (primitiva), românica, bizantina e gótica.

ARTE PALEOCRISTÃ : é contemporânea à perseguição dos cristãos. Por isso, pode-se encontra-las nas catacumbas onde eles ficavam escondidos.

ARTE BIZANTINA : Arte da Igreja Ortodoxa em Constantinopla. Teve como carro chefe os mosaicos, que representavam a bidimensionalidade. Essa construção bidimensional fazia referência à imaterialidade de Deus.
CARACTERÍSTICAS: - Frontalidade
- Simetria, como representação da criação de Deus na Terra
- Estaticidade
- Cores vivas
- Homens e mulheres representados da mesma forma
- Representação da relação entre o homem e o poder divino nas mãos de Cristo
- Diferentes proporções, representando a hierarquia divina

ARTE ROMÂNICA
Esse estilo prevaleceu na Europa na Alta Idade Média (sec XI a sec XIII). Uma forte característica é o aspecto “pesado” das construções, tanto igrejas quanto castelos. Havia forte presença de horizontalidade, com paredes grossas e poucas aberturas. Já na pintura e na escultura, pode-se perceber um caráter didático-religioso, através de afrescos, retábulos (peças de madeira que traziam a história de Cristo) e iluminuras (imagens que ilustravam os textos que eram escritos pelos copistas).

ARTE GÓTICA
Mais concentrada no período da Baixa Idade Média (sec XIII a sec XV). O gótico já começa a apresentar algumas inovações. As construções sofreram algumas alterações: a horizontralidade foi trocada pelas linhas verticais, para aproximar-se do céu; as paredes ficaram mais finas e as janelas apareciam em maior quantidade.
Na escultura prevaleceu a retratação realista, caracterizou-se por um calculado naturalismo que, mais do que as formas da realidade, procurou expressar a beleza ideal do divino. A pintura retrata a leveza e a pureza da religiosidade, com o nítido objetivo de emocionar o expectador. Caracterizada pelo naturalismo e pelo simbolismo, utilizou-se principalmente de cores claras.


PRA RELEMBRAR...


1 - Quais são as cores primárias, secundárias e terciárias?
2 - Explique o que é desenho de modelo vivo.
3 - Quem foi o autor dos estudos sobre proporção do corpo humano?
4 - Qual a principal temática da arte na Idade Média?
5 - A arte medieval pode ser basicamente dividida em quatro tipos, quais?
6 - Qual a tecnica artistica mais utilizada no período Bizantino.
7 - Quais as principais características da arquitetura do período Romanico?
8 - Quais as principais caracteristicas da arquitetura do período Gótico?

8o ano - conteúdo para prova de recuperação

O BARROCO

"Pérola irregular" ou "joia falsa": esse é o significado da palavra barroco.
 O movimento barroco começou nas artes plásticas e depois se estendeu para a literatura, o teatro e a música.
 Ocorreu de meados do século XVI até o XVIII e seu berço foi a Itália. Espalhou-se por vários países da Europa, até chegar ao continente americano.
As pinturas e esculturas desse período são rebuscadas, cheias de detalhes e ornamentos. E expressam as emoções humanas de forma exagerada.

Principais artistas barrocos
 · Pintura:
Velázquez (Espanha)
Caravaggio (ltália)
Rembrandt e Vermeer (Holanda)
Rubens (Flandres-Norte da Bélgica)

Escultura :
Gian Lorenzo Bernini

Música :
Johann Sebastian Bach
Antonio Vivaldi

ESCULTURA BARROCA
Unindo efeitos de massa, volume, movimento, luz e pintura, a escultura barroca compõe o que podemos definir como "uma cena de teatro".
As figuras, representadas em movimentos cheios de dramaticidade, parecem ter sido fotografadas em plena ação.
A representação de tecidos cheios de dobras e o emprego de formas assimétricas são outras duas características da escultura barroca. 

Seus temas mais frequentes são os religiosos ou a mitologia grega.

O artista barroco cuidava não apenas da escultura em si, mas também do ambiente onde a colocaria. Gian Lorenzo Bernini, por exemplo, graças a essa preocupação, dedicou-se também arquitetura.

LUZ E SOMBRA BARROCA

A pintura barroca abusa dos efeitos do claro-escuro. Em alguns momentos, os detalhes realistas das figuras do primeiro plano são ressaltados pelo grande fundo negro. A luz guia o olhar do espectador.
Movimento e assimetria também estão presentes, causando certo desequilíbrio dinâmico. Tudo isso serve para gerar maior emoção e convicção religiosa.
Rembrandt é um exemplo de pintor que fazia uso do jogo de luz e sombra em suas pinturas.
Caravaggio, outro representante do movimento barroco, tomava emprestadas as imagens de pessoas comuns das ruas para retratar as cenas bíblicas. Conseguia, assim, maior realismo para suas cenas e maior comoção dos espectadores.

BARROCO BRASILEIRO

O Barroco foi introduzido no Brasil no século XVII pelos missionários jesuítas como instrumento de doutrinação cristã e perdurou até o início do século XIX, assumindo características e estilo próprio em nosso pais com o passar do tempo.
O movimento iniciou-se em Minas Gerais, em cidades que estavam em
pleno desenvolvimento por conta da descoberta do ouro.
Em nosso território, o Barroco também foi incorporado por várias linguagens artísticas: escultura, pintura, arquitetura, música, literatura.
O principal representante do Barroco brasileiro foi o escultor e arquiteto mineiro Antônio Francisco Lisboa, também conhecido como Aleijadinho.
Outros exemplos de artistas barrocos :
Manuel da Costa Athaide (pintor) ;
Mestre Valentim (escultor) ;
Antônio José da Silva (músico).

O RENASCIMENTO

Renascimento, Renascença ou Renascentismo são os termos usados para identificar o período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIV e meados do século XVI. Este período foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana, que assinalam o final da Idade Média e o início da Idade Moderna. Apesar destas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências.
Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da antiguidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal humanista e naturalista.
O Renascimento cultural manifestou-se primeiro na região italiana da Toscana, tendo como principais centros as cidades de Florença e Siena, de onde se difundiu para o resto da península Itálica e depois para praticamente todos os países da Europa Ocidental, impulsionado pelo desenvolvimento da imprensa por Johannes Gutenberg.
Nas artes o Renascimento se caracterizou, em linhas muito gerais, pela inspiração nos antigos gregos e romanos, e pela concepção de arte como uma imitação da natureza, tendo o homem nesse panorama um lugar privilegiado. Mas mais do que uma imitação, a natureza devia, a fim de ser bem representada, passar por uma tradução que a organizava sob uma óptica racional e matemática, num período marcado por uma matematização de todos os fenômenos naturais. Na pintura a maior conquista da busca por esse "naturalismo organizado" foi a recuperação da perspectiva, representando a paisagem, as arquiteturas e o ser humano através de relações essencialmente geométricas e criando uma eficiente impressão de espaço tridimensional; na música foi a consolidação do sistema tonal, possibilitando uma ilustração mais convincente das emoções e do movimento; na arquitetura foi a redução das construções para uma dimensão mais humana, abandonando-se as alturas transcendentais das catedrais góticas; na literatura, a introdução de um personagem que estruturava em torno de si a narrativa e mimetizava até onde possível a noção de sujeito.

HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
Fotografia é a técnica de criar imagens por exposição luminosa em uma superfície fotossensível.
A primeira fotografia reconhecida foi feita em 1826, pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, no entanto o desenvolvimento da fotografia não pode ser atribuído apenas a uma pessoa. Diversas descobertas ao longo do tempo foram somadas para que fosse possível desenvolver a fotografia como é conhecida hoje. Químicos e físicos foram os pioneiros nesta arte, já que os processos da revelação e da fixação da fotografia são essencialmente físico-químicos, numa associação de condições ambientais e de iluminação a produtos químicos.
Com o passar do tempo a essência da forma de fazer fotografia não mudou, no entanto, os avanços tecnológicos permitem cada vez mais melhorar a qualidade da fotografia, aumentar a resolução e a realidade das cores. A busca pela acessibilidade da fotografia também era grande preocupação logo em seu surgimento, a busca era intensa por materiais duráveis, eficazes e de baixo custo e pela aceleração no processo de revelação.
O desenvolvimento da fotografia colorida foi também um processo lento e que necessitou de muitos testes. O primeiro filme colorido foi produzido em 1907.
Com o advento da fotografia digital, muitos paradigmas fotográficos foram alterados. Com aparelhos cada vez menores, mais simples de manipular e que produzem fotografias em alta qualidade, a internet facilitando o fluxo das imagens, a fotografia tornou-se algo muito mais simples e popular do que era.
A fotografia abrange várias áreas da vida e do cotidiano humanos, pois é o mecanismo que permite arquivar um momento. A fotografia, logo que surgiu, não era considerada arte, e atualmente ainda existe uma gama de opiniões adversas quanto a isso. Para alguns críticos, a fotografia não pode ser considerada arte por conta da facilidade que existe em produzi-la, em contrapartida, outros críticos acreditam que ela pode ser considerada como arte a partir do momento em que ela é uma interpretação da realidade, e não apenas uma cópia.
A fotografia contribui positivamente em muitas coisas, vários âmbitos profissionais a agregaram como meio de amplificar as possibilidades e produzir estudos detalhados e precisos. A fotografia é utilizada na medicina, no jornalismo – fotojornalismo – e na ciência, para o desenvolvimento de vários estudos.
Muitos cientistas pesquisaram sobre fotografia, a fim de melhorá-la e aperfeiçoá-la. Por conta disto, não se pode atribuir a apenas uma pessoa a criação ou o desenvolvimento da fotografia, o produto que temos hoje é uma soma de várias técnicas descobertas por algumas pessoas. Os principais nomes do início do desenvolvimento da fotografia foram: Joseph Nicéphore Niépce, Louis Jacques Mandé Daguerre, William Fox Talbot, Hércules Florence, Boris Kossoy e George Eastman.

Hoje em dia, o maior nome da fotografia no Brasil é do mineiro Sebastião Salgado.
Sebastião Salgado procura fazer as pessoas refletirem sobre a situação econômica do local retratado, seja por meio do choque, ou seja por meio da imagem nua e crua da pobreza, da dor, e da fome. Uma vez questionado em uma de suas exposições, disse: "Espero que a pessoa que entre nas minhas exposições não seja a mesma ao sair" .
Através de suas lentes, Salgado explora temas clássicos da Economia como desigualdade social e globalização. Sua intenção é gerar debate ao redor dessas questões expondo-as da forma mais clara possível em suas imagens.
A ausência de cor enfatiza o drama da situação retratada, a dor e o desespero. É como se o mundo perdesse a cor, a vida, a alegria, já que Salgado utiliza sua fotografia como ferramenta de denúncia da pobreza, violência, guerra e fome em regiões miseráveis do mundo.


Arte Brasileira

Artes Plásticas na Pré-História
Muito antes de Pedro Alvares Cabral chegar ao Brasil, o nosso território já era habitado. Arqueólogos calculam que entre 40 mil e 12 mil anos a.C. já existiam grupos nômades, caçadores, pescadores vivendo aqui. As pinturas rupestres (em paredes de cavernas) mais antigas do Brasil foram encontradas na Serra da Capivara, no estado do Piauí. São desenhos de plantas, animais, pessoas e objetos, muitas vezes retratando cenas da vida cotidiana ou de rituais.

Arte Marajoara e Tapajó
Há vestígios de culturas amazônicas com alto grau de desenvolvimento na fabricação e na decoração de artefatos de cerâmica, como as da ilha de Marajó e da bacia do rio Tapajós. Em seu apogeu, a ilha de Marajó, por exemplo, pode ter tido mais de 100 mil habitantes. Entre eles havia diversos artistas, que fabricavam objetos cerâmicos ricamente decorados, vasilhas, estatuetas, urnas funerárias e adornos. Esses objetos estavam, muitas vezes, associados a rituais que envolviam também música e dança.
Arte Indígena é a arte que permeia todos os aspectos da vida das inúmeras tribos que habitavam o Brasil quando os portugueses aqui chegaram. A arte indígena reflete a busca do prazer estético e de comunicação por meio de uma expressão visual. São exemplos da arte indígena a cerâmica com diversas finalidades, os trançados (cestas, redes, utensílios e esteiras), adornos plumários (mantas, cocares, máscaras), adereços de contas, de pedras, de sementes, de cascas, de ossos, de dentes e de conchas, utensílios de madeira, instrumentos musicais (flautas, chocalhos, tambores) e objetos rituais, mágicos e lúdicos. A arte indígena, em todas as suas manifestações anteriores ao descobrimento, demonstra não apenas recursos técnicos em diferentes matérias primas, como também ricas linguagens simbólicas, representativas da criatividade, sensibilidade e habilidade dos povos pré-históricos. Muitas dessas formas de expressão são preservadas atualmente.

Arte colonial brasileira é o termo pelo qual se categoriza toda a obra artística produzida no Brasil, durante o período em que o país permaneceu como colônia de Portugal. De modo geral é aquela produzida entre os século XVI e XVII, com destaque para a Arquitetura e decoração de interiores. Após a chegada dos europeus e a sua consequente ocupação do litoral, iniciou-se a construção das primeiras vilas, como por exemplo, São Vicente, no litoral paulista. Atualmente, as cidades de Olinda e Iraguassu (PE), Parati (RJ), Laguna (SC), cidade de Goiás (GO), Cachoeira e São Sebastião (SP) e outras no interior de Minas Gerais ainda conservam as construções desse período.
A arquitetura era bastante simples, sempre com estruturas retangulares e cobertura de palha sustentada por estruturas de madeira roliça inclinada. Essas construções eram conhecidas por tejupares, palavra que vem do tupi-guarani (tejy = gente e upad = lugar). Com o tempo os tejupares melhoram e passam os colonizadores a construir casas de taipa.
As primeiras cidades construídas pelos portugueses não possuíam um planejamento urbano definido, tendo casas construídas muito próximas das outras. Os materiais empregados variavam de acordo com a localização: no litoral utilizava-se pedra e cal; no interior, barro batido, madeira e barro ou pedra.
 Alguns artistas dedicaram-se a retratar as cenas das fazendas e engenhos, especialmente Fran Post (século XVII), Debret (século XIX) e, já no século XX, Cícero Dias e Vicente do Rego Monteiro.
A arte religiosa assume grande expressividade nesse período. Com o intuito de catequizar os índios, e manter os preceitos da igreja católica, os portugueses construíram várias igrejas replicando àquelas que existiam em Portugal.
A arquitetura religiosa foi introduzida no Brasil pelo irmão jesuíta Francisco Dias. As pinturas e esculturas desse período eram feitas por padres e jesuítas, seguindo o estilo Maneirista. A partir do século XVII começou-se a utilizar o estilo que ficaria mais associado ao tipo de arte empregado na decoração de igrejas de todo Brasil colonial, o estilo Barroco.

TOMBAMENTO
A palavra tombamento, tem origem portuguesa e significa fazer um registro do patrimônio de alguém em livros específicos num órgão de Estado que cumpre tal função. Ou seja, utilizamos a palavra no sentido de registrar algo que é de valor para uma comunidade protegendo-o por meio de legislação específica.
Atualmente, o tombamento é um ato administrativo realizado pelo poder público (SEEC/CPC) com o objetivo de preservar, através da aplicação da lei, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico e ambiental para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados.


Questões para relembrar

1 - O que é o movimento Barroco?
2 - Qual a temática da escultura barroca?
3 - Explique o que é o renascimento.
4 - Defina Fotografia.
5- Quem é Sebastião Salgado?
6 - Quall a temática utilizada por Sebastião Salgado em suas fotografias?
7 - Os indios que se encontravam em território braileiro quando os portugueses chegaram já produziam uma forma de arte. Cite exemplos dessa arte.
8 - O que é "arte colonial brasileira"?
9 - O que é tombamento de bens?