sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

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O BARROCO

"Pérola irregular" ou "joia falsa": esse é o significado da palavra barroco.
 O movimento barroco começou nas artes plásticas e depois se estendeu para a literatura, o teatro e a música.
 Ocorreu de meados do século XVI até o XVIII e seu berço foi a Itália. Espalhou-se por vários países da Europa, até chegar ao continente americano.
As pinturas e esculturas desse período são rebuscadas, cheias de detalhes e ornamentos. E expressam as emoções humanas de forma exagerada.

Principais artistas barrocos
 · Pintura:
Velázquez (Espanha)
Caravaggio (ltália)
Rembrandt e Vermeer (Holanda)
Rubens (Flandres-Norte da Bélgica)

Escultura :
Gian Lorenzo Bernini

Música :
Johann Sebastian Bach
Antonio Vivaldi

ESCULTURA BARROCA
Unindo efeitos de massa, volume, movimento, luz e pintura, a escultura barroca compõe o que podemos definir como "uma cena de teatro".
As figuras, representadas em movimentos cheios de dramaticidade, parecem ter sido fotografadas em plena ação.
A representação de tecidos cheios de dobras e o emprego de formas assimétricas são outras duas características da escultura barroca. 

Seus temas mais frequentes são os religiosos ou a mitologia grega.

O artista barroco cuidava não apenas da escultura em si, mas também do ambiente onde a colocaria. Gian Lorenzo Bernini, por exemplo, graças a essa preocupação, dedicou-se também arquitetura.

LUZ E SOMBRA BARROCA

A pintura barroca abusa dos efeitos do claro-escuro. Em alguns momentos, os detalhes realistas das figuras do primeiro plano são ressaltados pelo grande fundo negro. A luz guia o olhar do espectador.
Movimento e assimetria também estão presentes, causando certo desequilíbrio dinâmico. Tudo isso serve para gerar maior emoção e convicção religiosa.
Rembrandt é um exemplo de pintor que fazia uso do jogo de luz e sombra em suas pinturas.
Caravaggio, outro representante do movimento barroco, tomava emprestadas as imagens de pessoas comuns das ruas para retratar as cenas bíblicas. Conseguia, assim, maior realismo para suas cenas e maior comoção dos espectadores.

BARROCO BRASILEIRO

O Barroco foi introduzido no Brasil no século XVII pelos missionários jesuítas como instrumento de doutrinação cristã e perdurou até o início do século XIX, assumindo características e estilo próprio em nosso pais com o passar do tempo.
O movimento iniciou-se em Minas Gerais, em cidades que estavam em
pleno desenvolvimento por conta da descoberta do ouro.
Em nosso território, o Barroco também foi incorporado por várias linguagens artísticas: escultura, pintura, arquitetura, música, literatura.
O principal representante do Barroco brasileiro foi o escultor e arquiteto mineiro Antônio Francisco Lisboa, também conhecido como Aleijadinho.
Outros exemplos de artistas barrocos :
Manuel da Costa Athaide (pintor) ;
Mestre Valentim (escultor) ;
Antônio José da Silva (músico).

O RENASCIMENTO

Renascimento, Renascença ou Renascentismo são os termos usados para identificar o período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIV e meados do século XVI. Este período foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana, que assinalam o final da Idade Média e o início da Idade Moderna. Apesar destas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências.
Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da antiguidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal humanista e naturalista.
O Renascimento cultural manifestou-se primeiro na região italiana da Toscana, tendo como principais centros as cidades de Florença e Siena, de onde se difundiu para o resto da península Itálica e depois para praticamente todos os países da Europa Ocidental, impulsionado pelo desenvolvimento da imprensa por Johannes Gutenberg.
Nas artes o Renascimento se caracterizou, em linhas muito gerais, pela inspiração nos antigos gregos e romanos, e pela concepção de arte como uma imitação da natureza, tendo o homem nesse panorama um lugar privilegiado. Mas mais do que uma imitação, a natureza devia, a fim de ser bem representada, passar por uma tradução que a organizava sob uma óptica racional e matemática, num período marcado por uma matematização de todos os fenômenos naturais. Na pintura a maior conquista da busca por esse "naturalismo organizado" foi a recuperação da perspectiva, representando a paisagem, as arquiteturas e o ser humano através de relações essencialmente geométricas e criando uma eficiente impressão de espaço tridimensional; na música foi a consolidação do sistema tonal, possibilitando uma ilustração mais convincente das emoções e do movimento; na arquitetura foi a redução das construções para uma dimensão mais humana, abandonando-se as alturas transcendentais das catedrais góticas; na literatura, a introdução de um personagem que estruturava em torno de si a narrativa e mimetizava até onde possível a noção de sujeito.

HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
Fotografia é a técnica de criar imagens por exposição luminosa em uma superfície fotossensível.
A primeira fotografia reconhecida foi feita em 1826, pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, no entanto o desenvolvimento da fotografia não pode ser atribuído apenas a uma pessoa. Diversas descobertas ao longo do tempo foram somadas para que fosse possível desenvolver a fotografia como é conhecida hoje. Químicos e físicos foram os pioneiros nesta arte, já que os processos da revelação e da fixação da fotografia são essencialmente físico-químicos, numa associação de condições ambientais e de iluminação a produtos químicos.
Com o passar do tempo a essência da forma de fazer fotografia não mudou, no entanto, os avanços tecnológicos permitem cada vez mais melhorar a qualidade da fotografia, aumentar a resolução e a realidade das cores. A busca pela acessibilidade da fotografia também era grande preocupação logo em seu surgimento, a busca era intensa por materiais duráveis, eficazes e de baixo custo e pela aceleração no processo de revelação.
O desenvolvimento da fotografia colorida foi também um processo lento e que necessitou de muitos testes. O primeiro filme colorido foi produzido em 1907.
Com o advento da fotografia digital, muitos paradigmas fotográficos foram alterados. Com aparelhos cada vez menores, mais simples de manipular e que produzem fotografias em alta qualidade, a internet facilitando o fluxo das imagens, a fotografia tornou-se algo muito mais simples e popular do que era.
A fotografia abrange várias áreas da vida e do cotidiano humanos, pois é o mecanismo que permite arquivar um momento. A fotografia, logo que surgiu, não era considerada arte, e atualmente ainda existe uma gama de opiniões adversas quanto a isso. Para alguns críticos, a fotografia não pode ser considerada arte por conta da facilidade que existe em produzi-la, em contrapartida, outros críticos acreditam que ela pode ser considerada como arte a partir do momento em que ela é uma interpretação da realidade, e não apenas uma cópia.
A fotografia contribui positivamente em muitas coisas, vários âmbitos profissionais a agregaram como meio de amplificar as possibilidades e produzir estudos detalhados e precisos. A fotografia é utilizada na medicina, no jornalismo – fotojornalismo – e na ciência, para o desenvolvimento de vários estudos.
Muitos cientistas pesquisaram sobre fotografia, a fim de melhorá-la e aperfeiçoá-la. Por conta disto, não se pode atribuir a apenas uma pessoa a criação ou o desenvolvimento da fotografia, o produto que temos hoje é uma soma de várias técnicas descobertas por algumas pessoas. Os principais nomes do início do desenvolvimento da fotografia foram: Joseph Nicéphore Niépce, Louis Jacques Mandé Daguerre, William Fox Talbot, Hércules Florence, Boris Kossoy e George Eastman.

Hoje em dia, o maior nome da fotografia no Brasil é do mineiro Sebastião Salgado.
Sebastião Salgado procura fazer as pessoas refletirem sobre a situação econômica do local retratado, seja por meio do choque, ou seja por meio da imagem nua e crua da pobreza, da dor, e da fome. Uma vez questionado em uma de suas exposições, disse: "Espero que a pessoa que entre nas minhas exposições não seja a mesma ao sair" .
Através de suas lentes, Salgado explora temas clássicos da Economia como desigualdade social e globalização. Sua intenção é gerar debate ao redor dessas questões expondo-as da forma mais clara possível em suas imagens.
A ausência de cor enfatiza o drama da situação retratada, a dor e o desespero. É como se o mundo perdesse a cor, a vida, a alegria, já que Salgado utiliza sua fotografia como ferramenta de denúncia da pobreza, violência, guerra e fome em regiões miseráveis do mundo.


Arte Brasileira

Artes Plásticas na Pré-História
Muito antes de Pedro Alvares Cabral chegar ao Brasil, o nosso território já era habitado. Arqueólogos calculam que entre 40 mil e 12 mil anos a.C. já existiam grupos nômades, caçadores, pescadores vivendo aqui. As pinturas rupestres (em paredes de cavernas) mais antigas do Brasil foram encontradas na Serra da Capivara, no estado do Piauí. São desenhos de plantas, animais, pessoas e objetos, muitas vezes retratando cenas da vida cotidiana ou de rituais.

Arte Marajoara e Tapajó
Há vestígios de culturas amazônicas com alto grau de desenvolvimento na fabricação e na decoração de artefatos de cerâmica, como as da ilha de Marajó e da bacia do rio Tapajós. Em seu apogeu, a ilha de Marajó, por exemplo, pode ter tido mais de 100 mil habitantes. Entre eles havia diversos artistas, que fabricavam objetos cerâmicos ricamente decorados, vasilhas, estatuetas, urnas funerárias e adornos. Esses objetos estavam, muitas vezes, associados a rituais que envolviam também música e dança.
Arte Indígena é a arte que permeia todos os aspectos da vida das inúmeras tribos que habitavam o Brasil quando os portugueses aqui chegaram. A arte indígena reflete a busca do prazer estético e de comunicação por meio de uma expressão visual. São exemplos da arte indígena a cerâmica com diversas finalidades, os trançados (cestas, redes, utensílios e esteiras), adornos plumários (mantas, cocares, máscaras), adereços de contas, de pedras, de sementes, de cascas, de ossos, de dentes e de conchas, utensílios de madeira, instrumentos musicais (flautas, chocalhos, tambores) e objetos rituais, mágicos e lúdicos. A arte indígena, em todas as suas manifestações anteriores ao descobrimento, demonstra não apenas recursos técnicos em diferentes matérias primas, como também ricas linguagens simbólicas, representativas da criatividade, sensibilidade e habilidade dos povos pré-históricos. Muitas dessas formas de expressão são preservadas atualmente.

Arte colonial brasileira é o termo pelo qual se categoriza toda a obra artística produzida no Brasil, durante o período em que o país permaneceu como colônia de Portugal. De modo geral é aquela produzida entre os século XVI e XVII, com destaque para a Arquitetura e decoração de interiores. Após a chegada dos europeus e a sua consequente ocupação do litoral, iniciou-se a construção das primeiras vilas, como por exemplo, São Vicente, no litoral paulista. Atualmente, as cidades de Olinda e Iraguassu (PE), Parati (RJ), Laguna (SC), cidade de Goiás (GO), Cachoeira e São Sebastião (SP) e outras no interior de Minas Gerais ainda conservam as construções desse período.
A arquitetura era bastante simples, sempre com estruturas retangulares e cobertura de palha sustentada por estruturas de madeira roliça inclinada. Essas construções eram conhecidas por tejupares, palavra que vem do tupi-guarani (tejy = gente e upad = lugar). Com o tempo os tejupares melhoram e passam os colonizadores a construir casas de taipa.
As primeiras cidades construídas pelos portugueses não possuíam um planejamento urbano definido, tendo casas construídas muito próximas das outras. Os materiais empregados variavam de acordo com a localização: no litoral utilizava-se pedra e cal; no interior, barro batido, madeira e barro ou pedra.
 Alguns artistas dedicaram-se a retratar as cenas das fazendas e engenhos, especialmente Fran Post (século XVII), Debret (século XIX) e, já no século XX, Cícero Dias e Vicente do Rego Monteiro.
A arte religiosa assume grande expressividade nesse período. Com o intuito de catequizar os índios, e manter os preceitos da igreja católica, os portugueses construíram várias igrejas replicando àquelas que existiam em Portugal.
A arquitetura religiosa foi introduzida no Brasil pelo irmão jesuíta Francisco Dias. As pinturas e esculturas desse período eram feitas por padres e jesuítas, seguindo o estilo Maneirista. A partir do século XVII começou-se a utilizar o estilo que ficaria mais associado ao tipo de arte empregado na decoração de igrejas de todo Brasil colonial, o estilo Barroco.

TOMBAMENTO
A palavra tombamento, tem origem portuguesa e significa fazer um registro do patrimônio de alguém em livros específicos num órgão de Estado que cumpre tal função. Ou seja, utilizamos a palavra no sentido de registrar algo que é de valor para uma comunidade protegendo-o por meio de legislação específica.
Atualmente, o tombamento é um ato administrativo realizado pelo poder público (SEEC/CPC) com o objetivo de preservar, através da aplicação da lei, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico e ambiental para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados.


Questões para relembrar

1 - O que é o movimento Barroco?
2 - Qual a temática da escultura barroca?
3 - Explique o que é o renascimento.
4 - Defina Fotografia.
5- Quem é Sebastião Salgado?
6 - Quall a temática utilizada por Sebastião Salgado em suas fotografias?
7 - Os indios que se encontravam em território braileiro quando os portugueses chegaram já produziam uma forma de arte. Cite exemplos dessa arte.
8 - O que é "arte colonial brasileira"?
9 - O que é tombamento de bens?



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